domingo, 28 de outubro de 2012

Vitrine do tempo

Se pararmos e analisarmos, a vida é realmente muito engraçada; principalmente quando se trata de passado, presente e futuro.
Digamos que o nosso passado seja uma vitrine intocável, ou pelo menos deveria ser (...)
Quando possuímos um passado feliz e que nos traz saudade, não queremos tocá-lo, apenas olhamos para ele com carinho; mas quando este passado fora triste, infeliz e doloroso, jamais cruze a ponte que liga o presente à este passado, pois quando você voltar ao tempo em que está, trará consigo amargos resíduos daquele tempo ruim. Isso acabará virando uma constante, pois todo passado um dia nos trouxe expectativas de um futuro bom, mas acabara se tornando um presente indesejado, com o perdão do trocadilho.

Quando nos transportamos do nosso mundo em busca de lembranças antigas, a certeza de sofrimento é inevitável, pois no retorno para casa não voltaremos sozinhos; traremos entrelaçados conosco a ilusão, o orgulho, o apego àquilo que nem está mais ali.
Sabe qual o melhor remédio que podemos encontrar para acabar com esse sofrimento? Nos livrarmos de tudo e de todos que nos fazem mal, seja direta ou indiretamente.
Aja como se a fronteira entre o seu passado e presente fosse uma porta que você possui a chave para acessar os dois lados; apenas tranque esta porta e jogue a chave num precipício. Quando você menos se der conta, nem lembrará mais que ali existira essa tal porta, que te trazia momentos de tristeza e sofrimento.
Apenas viva, desapegue, mas tenha a consciência de que a experiência servirá para que você cresça como pessoa e ser humano; creia, não há bem que dure para sempre, assim como não há mal que nunca acabe.
Apenas viva (...)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Amor descartável


Estamos à procura de um produto, um produto que se chama amor (...)
Um produto que hoje em dia está empacotado e encontramos em qualquer esquina.

Um rapaz avista uma loja (...). Entra nela e pergunta ao vendedor:
- Moço, aqui vocês vendem amor?

Vendedor:
- Vendemos, sim. Qual tipo de amor que você gostaria?

Rapaz:
- Quero um tipo de amor que custe barato, e que eu possa usá-lo apenas uma vez e jogá-lo fora.

Vendedor:
Hum, já sei (...). O senhor quer amor descartável. Ele fica ali no corredor ao lado, é melhor o senhor correr, pois esse produto é muito vendido e está acabando; muitas pessoas o utilizam.

Pois bem, infelizmente o trato para com as pessoas e sentimentos é deste jeito; como se o amor fosse um produto que fica exposto numa prateleira. Onde quem quiser chega, te leva, utiliza e depois descarta; simples assim.
A cada dia que passa, estamos substituindo as pessoas e sentimentos por coisas, objetos, desejos materiais, status e mais um monte de futilidades que nunca nos trarão a pureza das coisas bonitas da vida.
O amor verdadeiro nunca ficará exposto numa prateleira, muito menos será encontrado em qualquer esquina. Pois o que é genuíno não fica a deriva de qualquer um, é reservado pra poucos. Esse tipo de “amor” com o qual estamos acostumados, não é amor, é uma cópia muito mal feita do sentimento mais lindo que existe. Tesão não é amor, paixão muito menos, sexo menos ainda (...) 
Então cruzemos os dedinhos e peçamos a papai do céu um amor verdadeiro, que seja garimpado nos minérios da vida, que não seja comprado, que seja guardado à sete chaves no lado esquerdo do peito, onde mora um coração sedento por esse tal amor. 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O que não te mata te fortalece


Às vezes nos pegamos em situações desagradáveis pela vida. Ainda mais naquilo que consiste no convívio com outras pessoas.
Talvez o ser humano seja arrogante demais para saber prezar pelas pessoas que estão ao seu lado; ao contrário disto, o bicho chamado ser humano se envaidece e se enche de orgulho, pelo simples fato de saber que ali existe outra pessoa que dorme e acorda pensando nele.
Eu costumo apostar alto naquilo e naqueles que estão em minha vida, sabe por quê? Por que o ser humano é ganancioso. Quando ele sente que a “aposta” foi alta, não pensa duas vezes em cuspir no prato que comeu; Quando a aposta é pequena, ele procura fazer as coisas da maneira mais minuciosa possível.
Mas daí vem à seguinte pergunta: “Por que fazer tudo errado, quando você possui tudo o que mais queria em sua mão?” (...) Coisas do ser humano.
Continuarei apostando alto nas pessoas, pois as dignas de confiança não se deixarão envaidecer. Quanto àqueles que se deslumbram com a confiança e atenção, na primeira oportunidade, jogarão tudo o que conquistaram na lata do lixo e me darão o prazer de não tê-las mais em minha vida, pois os dignos fazem por onde.
Sempre aposte alto, pois aí sim, você saberá quem está ao seu lado por amor ou apenas por estar. Quando a aposta é alta o tombo é grande, e aí é que você descobre o tamanho do Golias que você derrubou.
Deus sabe de todas as coisas, e creia, ele desenha seu destino com obstáculos para que esses venham a ser a sua motivação lá na frente.
A moral da história? O que não te mata te fortalece. Sempre (...)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Árvore da vida!


Vamos partir do princípio de que o homem é uma semente que foi plantada pelo criador. Mas nem todas as árvores que brotam do solo da vida dão bons frutos; algumas sequer dão frutos, ou pior que isto, algumas brotaram para dar frutos ruins. Que fazem mal, que podem até matar; não digo matar no sentido real da palavra, mas sim, matar a alma, o espírito, a alegria (...)
Árvores ruins podem dar diversos tipos de fruto, e esses possuem os gostos mais amargos que alguém poderá um dia provar; ódio, arrogância, desrespeito, egoísmo.

Eis aqui, as podres árvores da vida; árvores que não geram sementes, frutos, amizades, ou qualquer coisa que uma outra plantada e cuidada com amor faz brotar.
Como é sabido, nem tudo está perdido. Ainda existem árvores que nos proporcionarão maravilhosas colheitas; onde você chega com um cesto vazio, e volta com ele carregado de amor, amizade, prosperidade e respeito.
Este que vos fala, é apenas um humilde camponês deste solo de alegrias e decepções, que se chama vida. 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Simples como a gramática.

Viva a vida metafóricamente; curtindo adoidado, arrebentando a boca do balão, feliz pra mais de metro.
Viva adjetivamente; sendo alguém educado, amigo, companheiro, feliz, sorridente (...)
E verbalmente; sabendo conjugar entre todos os tempos e modos, que foi feliz, é feliz, e será feliz para todo o sempre.
Pois a vida é tão simples quanto uma aula de gramática.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Obstáculos

Em muitos casos é fácil achar o culpado pelos tropeços do seu dia a dia; ele fica frente a frente com você todas as manhãs, quando você vai ao banheiro escovar os dentes. 
Ao invés de culpar os que estão ao seu redor, comece a rever seus conceitos e descubra se o seu maior obstáculo não é você mesmo.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Uma vez, meninas. Noutra, mulheres. Logo, meninas mulheres.



Hoje olho a minha volta, e me lembro na época da escola, aquelas garotas que odiavam os meninos, odiavam nosso jeito bobo, que adoravam brincar com as suas Barbies e Suzis, e hoje são mulheres bem resolvidas.
Enfim, o tempo passou, elas cresceram e desabrocharam como uma linda flor de jardim, que foi regada a cada dia desse longo tempo.

De repente, foram deixando as bonecas de lado, e as trocaram pelo estojo de maquiagem, pelo primeiro sutiã; veio então a primeira menstruação e aquela menina se tornou uma mulher.
Elas passaram a tomar atitudes de mulher e jeito de mulher no seu dia a dia, e em muitos casos acabaram mudando tanto com o passar do tempo, que você para e olha para trás e vê quanta metamorfose houve até então.

Muitas delas se tornaram a simpatia em pessoa, e não ligam para certas futilidades. Aprenderam a receber um sorriso e dar outro em troca, enquanto outras (...). Bom, eu não preciso falar das outras. Como sempre digo: "Não há beleza que compre o valor da simpatia".
O grande lance da vida é olhar à sua volta e ver como as coisas mudam a todo instante, e entender a linha do tempo de pequenas meninas que viraram grandes mulheres. Cabe a nós homens darmos todo o valor do mundo a essas grandes mulheres, que possuem pequenas meninas dentro de si.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Estamos dando o valor necessário aos que amamos?

Um dos meus grandes questionamentos é tentar entender o porquê não damos o valor necessário àqueles que mais nos ajudam e que sempre estão ao nosso lado, em todos os sentidos.
Pode ser em casa com a família, que luta e sempre lutou pra te dar de tudo; com aquele namorado, ou marido pelo qual você daria a vida, ou com amigos que sempre buscaram lhe dar os conselhos certos, mas você insiste em ir pelo caminho errado.

Eu posso citar como experiência própria a minha relação com a família, para ser mais específico, a relação com minha mãe. Tínhamos uma relação de família sempre unida, mas minha mãe e eu apesar dos pesares tínhamos nossas farpas de vez em quando; havia respeito, amor e carinho, mas valorização acho que por minha parte nem tanto. Você sabe como é cabeça de jovem (...). Tudo é importante, menos aquilo que realmente é para o seu bem.
No dia em que eu peguei minha mala e saí de casa, percebi no momento da despedida o verdadeiro valor que aquela “velha” tinha pra mim.
Num período de três anos longe da minha família, o amor e apego tanto por minha parte quanto da deles ficou mil vezes maior.
Aí me pergunto novamente. Para dar valor precisamos perder ou estar longe?
Isso é natural do ser humano?


O mesmo é válido quando gostamos de alguém e procuramos demonstrar carinho, afeto e etc. (...). Na maioria das vezes nós quebramos a cara.
Raramente encontramos alguém que não tenha medo de ser feliz, normalmente achamos pessoas que têm medo da felicidade.
A grande verdade é que queremos que corram atrás da gente. Porém, correr atrás de alguém é algo indesejado por todos, mas quando você sente que aquela pessoa que estava aos seus pés se levantou e virou as costas, bate aquele “Semancol” de que você realmente deixou uma chance escapar.
Você conhece o valor de uma pessoa? Não? Pense em perdê-la.