A
simplicidade faz de mim o que sou (...) coração mole, hiperativo, ansioso,
companheiro, às vezes rude, bravo; um misto de defeitos e qualidades.
Eu,
justo? Isso é um estado de espírito; Dividir não é apenas um gesto, é um dom; os
que me acompanham sabem que ao meu lado, se houver pão, comeremos pão, se
houver caviar, comeremos caviar.
Materialista?
Nem um pouco (...) desde sempre assimilei que coisas palpáveis ficarão nesse
mundão; enquanto nós, de carne, osso e espírito iremos partir algum dia.
Feliz?
Eu já nasci assim, com sorriso de moleque na cara, jeito de homem nas atitudes
do dia a dia.
Escrever
sobre nós mesmos nem sempre é fácil, pois de uma maneira ou de outra, a
primeira pessoa com a qual tivemos uma relação de intimidade é aquela que fica
frente a frente com você no espelho. Ou seja, você mesmo.
Às vezes temos que aturar a si próprios, se
dividir entre razão e emoção, brigar com o querer e o poder, e mais uma série
de coisas que são pessoais e intransferíveis.
Sobre
os defeitos? Não preciso apontá-los; preciso acertá-los.
Talvez,
um dia eu seja mais paciente, menos emotivo, menos rude, menos ansioso (...).
O
mais bonito disso tudo é saber que existem pessoas que nos amam e nos admiram, mesmo
sabendo o quão imperfeito nós somos.
Isso é a vida (...) o amor é a vida.