Um dos meus grandes questionamentos é tentar
entender o porquê não damos o valor necessário àqueles que mais nos ajudam e
que sempre estão ao nosso lado, em todos os sentidos.
Pode ser em casa com a família, que luta e sempre
lutou pra te dar de tudo; com aquele namorado, ou marido pelo qual você daria
a vida, ou com amigos que sempre buscaram lhe dar os conselhos certos, mas você
insiste em ir pelo caminho errado.
Eu posso citar como experiência própria a minha
relação com a família, para ser mais específico, a relação com minha mãe.
Tínhamos uma relação de família sempre unida, mas minha mãe e eu apesar dos
pesares tínhamos nossas farpas de vez em quando; havia respeito, amor e
carinho, mas valorização acho que por minha parte nem tanto. Você sabe
como é cabeça de jovem (...). Tudo é importante, menos aquilo que realmente é
para o seu bem.
No dia em que eu peguei minha mala e saí de casa,
percebi no momento da despedida o verdadeiro valor que aquela “velha” tinha pra mim.
Num período de três anos longe da minha família, o
amor e apego tanto por minha parte quanto da deles ficou mil vezes maior.
Aí me pergunto novamente. Para dar valor precisamos
perder ou estar longe?
Isso é natural do ser humano?
O mesmo é válido quando gostamos
de alguém e procuramos demonstrar carinho, afeto e etc. (...). Na maioria das
vezes nós quebramos a cara.
Raramente encontramos alguém que
não tenha medo de ser feliz, normalmente achamos pessoas que têm medo da
felicidade.
A grande verdade é que queremos
que corram atrás da gente. Porém, correr atrás de alguém é algo indesejado por
todos, mas quando você sente que aquela pessoa que estava aos seus pés se
levantou e virou as costas, bate aquele “Semancol” de que você realmente deixou
uma chance escapar.
Você
conhece o valor de uma pessoa? Não? Pense em perdê-la.