Passamos
a querer o que possui conteúdo ao invés do que possui forma; passamos a
admirar, respeitar, conversar, indagar, questionar tudo o que antes nos era
empurrado de goela abaixo.
Passamos
a entender que o ser humano às vezes faz questão de ser nada, mesmo se
denominando "racional" o suficiente para fazer coisas que ele julga
ser grande.
Passamos
a compreender que a vida é sim uma eterna escola, e que seremos alunos
vitalícios desta escola.
Passamos
a admirar atitudes ao invés de coisas superficiais; passamos a entender que o
ser humano nasce e morre do mesmo jeito independente das condições que a vida
lhe impõe.
Ganhamos
acima de tudo a percepção de que nós, seres humanos somos como uma folha de
papel que nasce branca e lisa, mas ao longo do tempo vai ficando amassada,
marcada, rabiscada e enrolada com as situações da vida.
Todos
nascemos dóceis, inocentes e puros (...).
As
marcas, essas nos moldam e nos fazem aprender com as lições da escola chamada
vida.